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Prestação de contas: Saúde de Goiânia recebeu 19,97% do Orçamento no primeiro semestre de 2025

por Patrícia Drummond publicado 26/09/2025 14h05, última modificação 29/09/2025 12h44
Secretário Luiz Pellizzer foi ouvido, nesta quinta-feira (25), em audiência pública na Câmara. Percentual está acima do mínimo exigido

A Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara recebeu, na tarde desta quinta-feira (25), o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Luiz Gaspar Pellizzer, em audiência pública para prestação de contas da Pasta, referente ao primeiro semestre de 2025. A apresentação dos dados à comissão deve ocorrer, conforme determina a legislação, a cada quatro meses de administração pública.

De acordo com Luiz Pellizzer, entre janeiro e julho deste ano, o Município aplicou 19,97% do Orçamento em Saúde. O período registrou um total de 47,5 mil internações, frente a 45,3 mil no mesmo intervalo de 2024, além de 82,9 mil atendimentos de urgência. Também foram realizados cerca de 4,5 milhões de procedimentos ambulatoriais – incluindo prevenção, diagnósticos, cirurgias e atendimentos clínicos; 5,3 milhões de procedimentos hospitalares; e 36,8 mil atendimentos psicossociais.

A audiência foi conduzida pelo presidente da Comissão de Saúde, vereador Dr. Gustavo (Agir), e pela vice-presidente, vereadora Kátia (PT). Participaram ainda a vereadora Aava Santiago (PSDB); e os vereadores Cabo Senna (PRD); Coronel Urzêda (PL); Igor Franco (MDB); Juarez Lopes (PDT); Markim Goyá (PRD); e Sanches da Federal (PP). Após a explanação, Pellizzer respondeu a questionamentos dos parlamentares, especialmente sobre a situação financeira da Pasta e sobre a crise enfrentada recentemente pelas maternidades públicas da capital.

“Superficial”

A vereadora Kátia considerou a apresentação “bastante superficial” e criticou a continuidade de problemas estruturais. “A crise na Saúde do Município persiste. Não sentimos na base que tenham sido gastos 19% do Orçamento da Prefeitura. Faltam profissionais, insumos e medicamentos. Unidades da rede não têm funcionado, nem as de urgência e emergência, nem as de atenção básica”, argumentou.

O secretário de Saúde afirmou que os problemas vêm sendo resolvidos gradativamente e destacou a orientação do prefeito Sandro Mabel (União Brasil) para aplicação responsável dos recursos. “Deixamos de gastar 24%, 23% do Orçamento e estamos aplicando, na prática, 21%, sem deixar de prestar serviço à população. Herdamos mais de R$ 600 milhões em dívidas da gestão anterior e já quitamos cerca de R$ 150 milhões. Ainda falta muito a pagar”, explicou.

Sobre as três maternidades municipais – Dona Iris, Nascer Cidadão e Célia Câmara –, Pellizzer ressaltou que o contrato com as organizações sociais (OSs) está em constante monitoramento. “Se as entidades não corresponderem às expectativas e não cumprirem o que foi acordado, serão trocadas. Acompanhamos e orientamos, mas não temos compromisso com quem não apresentar os resultados que esperamos”, pontuou.

Para o presidente da Comissão de Saúde, a audiência cumpre papel fundamental de fiscalização. “É um momento importante, e é nosso papel fiscalizar, contando, para isso, com o apoio e com a parceria do Conselho Municipal de Saúde e de outras entidades representativas do setor”, concluiu Dr. Gustavo.

Orçamento Municipal em 2025

A Prefeitura de Goiânia dispõe, em 2025, de um Orçamento estimado em R$ 10,6 bilhões, conforme a Lei nº 11.315, aprovada pela Câmara em dezembro de 2024. O valor representa crescimento de 21,19% em relação à arrecadação de 2024.

A receita tem origem na arrecadação de tributos; em transferências constitucionais; em contribuições; em rendas; em serviços; e em outras fontes correntes e de capital. A Lei Orçamentária Anual (LOA) fixa despesas e prevê investimentos para todos os setores da administração municipal, incluindo Saúde, Educação, Infraestrutura, Cultura e Assistência Social.

No caso específico da Saúde, uma das áreas de maior impacto no Orçamento, a Constituição Federal prevê aplicação mínima de 15%. Entretanto, no primeiro semestre de 2025, o Município informou ter aplicado 19,97% dos recursos – acima do mínimo exigido.

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