Você está aqui: Página Inicial / Sala de Imprensa / Agência Câmara Goiânia / Agência Câmara Goiânia: notícias / Plenário rejeita decreto legislativo e mantém estado de calamidade financeira em Goiânia

Plenário rejeita decreto legislativo e mantém estado de calamidade financeira em Goiânia

por Quezia de Alcântara publicado 09/10/2025 11h30, última modificação 13/10/2025 13h30
Matéria, de autoria do vereador Igor Franco, foi rejeitada com 27 votos contrários e sete favoráveis

Com 27 votos contrários e sete favoráveis, o Plenário da Câmara de Goiânia rejeitou, nesta quinta-feira (9), projeto de decreto legislativo (PDL 126/2025), de autoria do vereador Igor Franco (MDB), que sustaria os efeitos do Decreto 28/2025 – por meio do qual o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) declarou estado de calamidade financeira no município.

Como justificativa para o decreto, Mabel alegou que a administração municipal encontrava-se em "situação caótica", em decorrência de déficit financeiro nos cofres públicos.

Ao defender a derrubada do decreto de calamidade, Igor Franco apontou superávit nas contas da Prefeitura – conforme a mais recente prestação de contas realizada pelo prefeito. Para o parlamentar, isso demonstra equilíbrio nas finanças.

O vereador também mencionou o relatório, de autoria do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), segundo o qual "a situação financeira do município não se molda ao quadro extremo exigido para decretação de calamidade, sendo possível promover ajustes, equilíbrio orçamentário e ajuste de despesas por meio de ferramentas de contingenciamento, de corte de gastos e de observância rigorosa à Lei de Responsabilidade Fiscal, sem necessidade de afastamento do regime ordinário de controle".

Igor Franco citou ainda o parecer, elaborado pelo Ministério Público de Contas, que evidencia ausência de base técnica, contábil e jurídica para manutenção do estado de calamidade financeira.

Argumentos

Apesar das argumentações, a base do prefeito votou pela continuidade do decreto de calamidade. Os vereadores Oséias Varão (PL) e Juarez Lopes (PDT) defenderam que não faria sentido suspender o decreto quando faltam dois meses para seu término.

Relatora da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a vereadora Kátia (PT) afirmou que "a situação de calamidade é falsa, pois o documento de relatório de transição não é documento contábil, nem fiscal, portanto não é contabilidade; o que o TCM e o MP de Contas reconhecem é a prestação de contas que mostra superávit”.

Já a vereadora Aava Santiago (PSDB) apontou contratos da Prefeitura que "não são compatíveis com um estado de calamidade financeira". Ela citou a dedetização da Secretaria Municipal de Assistência Social; o custeio de mestrado para procuradores; e pagamentos de suplementação para a Comurg e para o Consórcio Limpa Gyn.

O vereador Fabrício Rosa (PT) denunciou o uso de cartões corporativos por gestores da Prefeitura, o que "não condiz com estado de calamidade". "Quer contratar sem licitação e fazer contratações ilegais, sem anuência do parlamento municipal", argumentou.

O vereador Cabo Senna (PRD) relembrou que o superávit já foi apontado desde a primeira prestação de contas do prefeito. “O valor apresentado no primeiro quadrimestre foi de R$ 705 milhões; agora, no segundo quadrimestre, atingiu R$ 678 milhões. Portanto, não existe calamidade financeira no município”, afirmou.

TV Câmara ao vivo: transmissão das sessões no YouTube

Mídias Sociais
Destaques

Banner do Edital do Concurso Público CMG 2026

 

Banner Canal Cidadania.JPG

  

Goiânia 91 anos

 

Carta de Serviços

  

banner escola do legislativo.jpg

 

banner ouvidoria.jpg

Acesso a Informação

Acesso a informação

Plano Diretor

planoDiretor.jpg

Concurso Público
Portaria de Regulamentação do Estágio

Regras do Estágio

TV Câmara

TVCâmara

Ouvidoria da Mulher

Ouvidoria da Mulher

TV Câmara

TVCâmara

Notícias da Presidência

NoticiasDaPresidencia