Heyler Leão propõe criação de programa voltado à saúde mental da população idosa
Tramita, na Câmara de Goiânia, projeto de lei (PL 252/2025) para criação do Programa Municipal de Saúde Mental da Pessoa Idosa. De autoria do vereador Heyler Leão (PP), a proposta visa à promoção, à proteção e à recuperação da saúde mental da população idosa.
Segundo o texto, o programa será coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde, podendo contar com parceria de universidades, de organizações não-governamentais e de instituições públicas ou privadas.
O Programa Municipal de Saúde Mental da Pessoa Idosa tem como diretrizes:
- promoção da saúde mental por meio de ações educativas, culturais, esportivas e de lazer;
- atendimento psicossocial individual e em grupo nas Unidades Básicas de Saúde e nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras);
- capacitação de profissionais de saúde e de assistência social para identificação e para abordagem de transtornos mentais em idosos;
- incentivo à criação de grupos terapêuticos e de oficinas de convivência;
- acompanhamento psicoterapêutico contínuo, respeitando particularidades do idoso;
- parcerias com instituições de ensino para pesquisas na área e para ações extensionistas.
Para Heyler Leão, o cuidado com a saúde mental representa um dos pilares fundamentais da atenção integral à população idosa. "Transtornos como depressão, ansiedade e demência, bem como o sofrimento emocional decorrente do isolamento social, da perda de vínculos familiares e da diminuição da capacidade funcional, impactam diretamente a saúde global dos idosos e requerem atenção especial", afirma o vereador.
"Atualmente, muitas dessas condições são subdiagnosticadas ou negligenciadas, o que contribui para o agravamento do quadro clínico e para o aumento da demanda por serviços de média e de alta complexidade. Assim, ações preventivas e de cuidado psicossocial no território, com foco na promoção da saúde mental, podem reduzir custos ao sistema de saúde e melhorar substancialmente a qualidade de vida dos idosos”, conclui.
O projeto foi encaminhado para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).