Você está aqui: Página Inicial / Sala de Imprensa / Agência Câmara Goiânia / Agência Câmara Goiânia: notícias / Decreto quer suspender contrato entre Paço e empresa de iluminação pública

Decreto quer suspender contrato entre Paço e empresa de iluminação pública

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 10/11/2016 11h35, última modificação 11/11/2016 11h54
Decreto quer suspender contrato entre Paço e empresa de iluminação pública

elias vaz

O vereador Elias Vaz, PSB, entrou na sessão de hoje (10) com um projeto de decreto legislativo que suspende o contrato entre a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos da Prefeitura e a empresa Citéluz Serviços de Iluminação Urbana. A justificativa do pedido, segundo o vereador, seria que o referido contrato "é lesivo ao patrimônio público".

Elias Vaz faz uma série de observações na defesa do seu decreto, enfatizando que a terceirização da iluminação pública é desnecessária. Segundo ele, mais de três anos a atual administração municipal iniciou um "enorme processo de sucateamento do serviço de iluminação da capital, com o claro objetivo de terceirizá-lo, permitindo falta de materiais básicos como lâmpadas, relés, reatores e veículos". "Com isso, acrescenta ele, "no inicio de 2015, diante do caos, o Paço contratou a empresa Luz Urbana Engenharia, mas seus preços estavam superfaturados. Contrato teve de ser suspenso".

"No começo deste ano", prossegue o vereador do PSB, "o Ministério Público cassar o prefeito Paulo Garcia se o problema de iluminação não fosse resolvido. A empresa vencedora da licitação foi a Citéluz, pivô em escândalos em vários municípios onde presta o mesmo serviço. Inclusive ela conta em seu quadro societário com o senhor Ricardo Marques Imbassahy, ex-diretor da empreiteira OAS, envolvida na corrupção do petrolão".

CUSTOS

Para Elias Vaz, o edital e o contrato criam uma relação absurda e lesiva aos cofres públicos. O vereador afirma que,  na essência, há uma terceirização total do serviço , sendo responsável pelos 150 mil pontos de iluminação de Goiânia. "O contrato só define o preço unitário de cada peça, sem discriminar o preço de cada serviço realizado, o que onera os cofres públicos", lembra ele.

O vereador garante que o modelo estabelecido é lesivo porque "a empresa, em um mês, por exemplo, não realizar nenhuma troca de lâmpada vai receber mais de meio milhão, ou R$ 560.834,56. O custo anual com mão de obra é superior a R$ 6,7 milhões. A empresa, pelo contrato, pode cobrar separadamente do municípios custos que superam mais de R$ 286 mil mensal, com locação de galpão, almoço de funcionário (mais de R$ 27 mil), jantar e lanche de funcionário e vale transporte!.

Ele lembra ainda que os custos com mão de obra (R$ 560 mil) e despesas administrativas (R$286 mil) representam uma despesa mensal superior a R$ 847 mil, enquanto o valor total do contrato é de R$ 1,447 milhão/mês. "Ou seja, a prefeitura sustenta o custo de uma estrutura, que representa mais da metade do valor mensal do contrato. Diante disso, ele dever ser anulado",

Ao final, Elias Vaz assegura que a Prefeitura possui um departamento de iluminação completo, "com equipamentos e servidores especialistas no serviço. O Paço preferiu financiar uma empresa privada e abrir mão de um departamento inteiro,com funcionários do quadro fixo. Portanto, nosso pedido é que esse contrato seja imediatamente sustado, sem prejuízo da adoção de outras medidas caso necessárias", concluiu.

TV Câmara ao vivo: transmissão das sessões no YouTube

Mídias Sociais
Destaques

Banner do Edital do Concurso Público CMG 2026

 

Banner Canal Cidadania.JPG

  

Goiânia 91 anos

 

Carta de Serviços

  

banner escola do legislativo.jpg

 

banner ouvidoria.jpg

Acesso a Informação

Acesso a informação

Plano Diretor

planoDiretor.jpg

Concurso Público
Portaria de Regulamentação do Estágio

Regras do Estágio

TV Câmara

TVCâmara

Ouvidoria da Mulher

Ouvidoria da Mulher

TV Câmara

TVCâmara

Notícias da Presidência

NoticiasDaPresidencia