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Aprovados projetos sobre luto gestacional e neonatal e estacionamento para fibromiálgicos

por Quezia de Alcântara publicado 14/10/2019 08h30, última modificação 14/10/2019 08h26
Aprovados projetos sobre luto gestacional e neonatal e estacionamento para fibromiálgicos

Sherloma e Felipe que perderam filho recém-nascido

Projeto aprovado do vereador Andrey Azeredo garante direito ao luto de famílias que sofreram este tipo de perda, além de conscientizar população e buscar atendimento humanizado nos hospitais.

Nenhuma mãe está preparada para gerar um filho e não levá-lo para casa. Nenhum pai se prepara para ouvir que ‘não há mais batimentos cardíacos’. Ninguém deseja ser pai e mãe de anjo”. A mensagem, em tom de desabafo, é da assistente social Sherloma Aires. Ela e o marido, Felipe, deram à luz ao Gregório no dia 28 de fevereiro deste ano. Dois dias depois, Greg, como era carinhosamente chamado pelos pais, virou anjo.
Gregório também virou nome de lei. O projeto apresentado pelo vereador Andrey Azeredo (MDB) – já aprovado em duas votações e pronto para sanção do prefeito Iris Rezende – institui e inclui no calendário oficial de Goiânia a Semana de Sensibilização à Perda Gestacional, Neonatal e Infantil no período que compreende o dia 15 de outubro, data marcada em vários países como o Dia de Conscientização sobre Perda Gestacional e Infantil.
“Tive o privilégio e a honra de ser escolhido pelo Felipe e pela Sherloma para encampar este projeto na Câmara. Eles são os idealizadores de tudo isso. Nosso objetivo é lutar por respeito ao luto dos pais que passam por este tipo de perda, dar visibilidade a um tema tão sensível como esse, dignificar o sofrimento e dar voz a estas famílias e promover a humanização do atendimento nos ambulatórios e hospitais”, detalha Andrey Azeredo.
Sherloma e o marido, Felipe, inspiraram-se em iniciativas semelhantes que foram implementadas em outros municípios. E O luto então foi dando lugar à luta. E antes mesmo que o projeto começasse a tramitar na Câmara de Goiânia, a caminhada de ambos foi ganhando novos apoiadores. O resultado é que naquele mesmo tom de desabafo, agora há espaço também para convocação: “Precisamos dignificar o luto desses pais, ampará-los e dar voz à sua dor. Precisamos quebrar o silêncio”, diz a mãe do pequeno Gregório.
E no dia 15 de outubro próximo, terça-feira, dezenas de pais e mães de anjos, amigos e parentes deles, estarão todos juntos em um grande ato público que será realizado em frente ao Paço Municipal, às 9 horas. “Junte-se a nós. Vamos dar as mãos e oferecer nosso abraço a tantos papais e mamães que têm chorado em silêncio”, convoca Sherloma, que ainda pede que todos estejam vestidos com roupas brancas.

Portadores de fibromialgia terão atendimento prioritário e vagas de estacionamento específicas em Goiânia

Projeto de autoria de Andrey Azeredo é aprovado em primeira
votação; vereador diz que foco é garantir mais dignidade e conforto.
Se levarmos em consideração que trata-se de uma doença que não tem cura, quanto mais iniciativas forem criadas para garantir dignidade, conforto e tranquilidade para os portadores de fibromialgia, melhor”. Foi com este objetivo que o vereador Andrey Azeredo (MDB) articulou a aprovação de projeto de lei determinando que estabelecimentos públicos e privados em Goiânia garantam atendimento prioritário para os fibromiálgicos.
O projeto foi aprovado em primeira votação nesta semana. Ele também assegura vagas prioritárias em estacionamentos da Capital. “Nossa preocupação é com a qualidade de vida destas pessoas. E com atenção especial às mulheres, que configuram 90% do total de portadores desta doença”, explica Andrey.
A fibromialgia causa dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em outros tecidos moles. Junto com a dor, a fibromialgia também causa fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. Ela aparece geralmente entre 30 e 60 anos; porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. Suas causas ainda são desconhecidas.

Diagnóstico tardio
Defensora pública do estado de Goiás, Gabriela Handam é mais do que uma entusiasta do projeto. Ela também sofre com esta síndrome e demorou uma década para ser diagnosticada. “Temos que debatê-la em busca do máximo de visibilidade possível, porque é uma doença relativamente ‘nova’, de origem desconhecida, e também pouco discutida e de difícil diagnóstico”, explica.
Quando o projeto foi apresentado em plenário, no início
 de maio deste ano, Gabriela usou a tribuna para sensibilizar os vereadores a aprová-lo. Ao longo de sua tramitação na Câmara, a matéria angariou apoios de diversas entidades, associações e de grupos que dão suporte aos portadores da doença, inclusive de outros estados.

Saiba mais – Fique atento (a):
-- Procure um médico se você começar a sentir fortes dores no corpo, tendo a sensação de que ela pode ser sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações. Lembre-se também de fazer uma descrição completa de seus sintomas. Isso ajudará o médico a fazer o diagnóstico da fibromialgia
-- O diagnóstico da fibromialgia é feito clinicamente (por meio da história dos sintomas e do exame físico). Não existem testes laboratoriais que possam realizar o diagnóstico, mas o médico pode solicitar exames de sangue para que outras doenças, com sintomas e características parecidos, sejam descartadas entre os possíveis diagnósticos.
-- O tratamento de fibromialgia é mais eficaz quando são unidos medicamentos e cuidados não medicamentosos. O foco é evitar a incapacidade física, minimizar os sintomas e melhorar a saúde de modo geral.

(Informações e foto da assessoria do gabinete do vereador).

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