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Aprovado desconto no ISS para empresas doadoras de projetos sociais

por Quezia de Alcântara publicado 02/10/2019 10h37, última modificação 02/10/2019 10h37

Foi aprovado em primeira votação na quarta-feira, 2, projeto de lei de autoria da vereadora Sabrina Garcêz (sem partido) que autoriza a concessão de descontos no valor do Imposto Sobre Serviços (ISS) a empresas instaladas em Goiânia que fazem doações a organizações que trabalham com acolhimento de mulheres, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Empresas que também venha a ser instaladas na capital também terão direito ao desconto.

Há várias organizações em nossa cidade que dependem de doações para continuarem a desenvolverem trabalhos de acolhimento de vítimas de violência doméstica, abuso sexual e abandono, e muitas delas têm encontrado dificuldades em manter suas atividades. O objetivo da lei é justamente incentivar que entidades empresariais contribuam, a partir de doações, com esses projetos que vêm prestando enorme contribuição social para nossa cidade a não encerrarem”, argumenta a parlamentar.

De acordo com o projeto, os descontos variam entre 10% e 50% do valor do ISS, a depender dos valores doados. Podem participar entidades industriais, comerciais ou prestadoras de serviços, e que contribuam com Organizações Não Governamentais (Ong), Organização Social (Os) ou Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que sejam reconhecidas como Utilidade Pública Municipal.

O trabalho que essas organizações desempenham é de fundamental importância para toda a sociedade. Algumas delas são referências para todo o país por suas atuações com acolhimento e reinserção de mulheres, jovens e crianças vítimas de violência. Contribuindo sobremaneira, inclusive, com a formulação de políticas públicas para esses grupos”, afirma Sabrina.

Diminuição de políticas para mulheres

A votação do projeto da vereadora vem no esteio dos dados divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta a diminuição de órgãos executivos dessas políticas nos municípios brasileiros. Os números apontam que o percentual caiu de 27,5% em 2013 para 19,9% em 2018, quase o mesmo de 2009.

Ainda segundo o IBGE, apenas 2,4% das cidades brasileiras possuem casas abrigas gestadas pelo poder municipal que atendem mulheres em situação de violência, e dessas apenas 19% possuem creches. A oferta de serviços é outro problema enfrentado pelas mulheres vítimas de violência no país. Somente 10% dos municípios possuem atendimento especializado em casos de violência sexual. E apenas 8,3% possuem delegacias das mulheres.

Nesse sentido, a vereadora explica que a aprovação do projeto se torna ainda mais urgente. “A falta de políticas para mulheres é uma realidade no país inteiro, e é agravada pela significativa redução dos recursos desde 2015. Portanto, é necessário que sejam pensadas alternativas para que os organismos não-governamentais que desenvolvam essas ações não interrompam suas atividades. Muitos deles são a única alternativa para garantir a melhoria da qualidade de vida desses grupos”, analisa Sabrina.(Informações do gabinete da vereadora).

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