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Vereador faz levantamento sobre poluição do Meia Ponte

por Quezia de Alcântara publicado 23/01/2017 11h50, última modificação 23/01/2017 11h50
Cruvinel esteve na Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente para conhecer a real situação do reservatório de água da capital.

O vereador Gustavo Cruvinel (PV) reuniu-se no último dia 17 com o delegado Luziano de Carvalho, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema), para discutir sobre a redução do nível de água do Rio Meia Ponte nos últimos tempos, assim como, os altos índices de poluição causados pelos lançamentos de esgotos domésticos e industriais diretamente no rio, sem receber nenhum tratamento.

A extensão do rio Meia Ponte em Goiânia corresponde a cerca de 10% do total da sua extensão, ou seja, menos de 50 km, apesar disso, Goiânia é a cidade que tem mais contribuído com a poluição do rio. Ela também é a maior beneficiada, pois o rio Meia Ponte é o principal responsável pelo seu abastecimento, sendo que 58% da água abastecida na cidade de Goiânia provêm deste rio, segundo dados levantados por Cruvinel.

“Apesar de alguns esforços e projetos nos últimos anos para que o rio fosse despoluído, as águas do rio Meia Ponte ainda permanecem com sua qualidade bastante comprometida, podendo ser percebidas a olho nu pela sua cor acinzentada em alguns pontos mais críticos, além da enorme quantidade de lixo exposta em suas margens”, afirma o parlamentar.

Cruvinel emendou que é preciso “buscar junto às autoridades responsáveis, soluções práticas a curto, médio e longo prazo de forma com que consigamos melhorar a qualidade da água do rio Meia Ponte, assim como, preservá-lo em suas nascentes para que não venhamos em um futuro próximo sofrer com a falta de água potável na cidade de Goiânia, como aconteceu no ano passado.”

O vereador ressaltou ainda que “um dos caminhos para conseguir esse êxito é explorar bastante a política de educação pela conscientização da preservação do meio ambiente, em especial os recursos naturais como a água doce, que está cada vez mais escassa, primordial para a existência da vida”. Ele pretende assim que voltar às sessões do plenário, marcar uma audiência pública para discutir sobre o assunto.