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Semana para discutir maternidade atípica é aprovada na CCJ

por Quezia de Alcântara publicado 23/08/2023 09h49, última modificação 23/08/2023 09h49
Vereadora Aava Santiago propõe que mulheres que experimentam a maternidade atípica sejam amparadas por políticas públicas
Semana para discutir maternidade atípica é aprovada na CCJ

Foto: Mariana Capeletti

Projeto de Lei que institui no calendário oficial de datas e eventos do município de Goiânia a Semana da Maternidade Atípica, da vereadora Aava Sabntiago (PSDB) foi aprovado hoje, 23, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A data deverá ser comemorada anualmente na terceira semana do mês de maio e terá como objetivos, promoção de debates e outros eventos sobre a maternidade atípica; apoio às atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil a favor das mulheres que experimentam a maternidade atípica e estímulo a políticas públicas em prol das mulheres que experimentam esse tipo de maternidade, sobretudo, políticas em saúde mental.

“Ao se falar sobre maternidade e deficiência, denominada de maternidade atípica, esbarramos na escassez tanto de material literário, quanto na criação de políticas públicas que possam beneficiar esse público-alvo”, afirma a vereadora.

“Quando nos referimos a maternidade atípica, temos tendência a romantizá-la, transformando essas mães em uma guerreira, que luta incansavelmente por seu filho, desconsiderando o desgaste físico e mental vivenciado diariamente por essa mãe”, explica Aava adicionando que “essas mulheres estão acometidas pela falta do autocuidado, o desprezo e preconceito da sociedade, doenças psicossomáticas e tentativas de suicídio, já que são mulheres que sofrem por caminhar sozinhas”.