Câmara aprova introdução de musicoterapia como tratamento terapêutico
A Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, na Sessão Ordinária desta quarta-feira (12), projeto de lei (PL 227/2021) para introdução da musicoterapia como tratamento terapêutico complementar de pessoas com deficiência, transtornos mentais, doenças crônicas, síndromes ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) e gestantes. A matéria é de autoria da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos).
Conforme a proposta, caberá à Secretaria Municipal de Educação destinar funcionários de seu quadro, com certificação necessária, para desempenho da atividade. "O tratamento por meio da musicoterapia terá que passar por avaliações qualitativas periódicas, como forma de aferir evolução dos pacientes, com objetivos terapêuticos individualizados", esclareceu a vereadora.
Sabrina disse ainda que a música amplia potencial de interação do ser humano. "Com isso, a musicoterapia torna-se importante procedimento terapêutico. Atualmente uma em cada cem pessoas possuem TEA. No mundo, são mais de 70 milhões diagnosticadas com autismo, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU). A música, portanto, conforme estudos científicos, exerce poder terapêutico indescritível na vida dessas pessoas", completou.
Outros projetos
O Plenário também aprovou, em segunda votação, outros dois projetos de autoria de Sabrina Garcez.
O PL 362/2021 dispõe sobre obrigatoriedade de prestar socorro aos animais atropelados em Goiânia. "Trata-se de medida que visa proteger esses animais, muitos atropelados e deixados ao relento, sem nenhuma assistência. Apenas um fato de alto alcance social e humano", enfatizou a parlamentar.
Já o PL 414/2021 diz respeito à criação do Campeonato Goiano de Esportes Eletrônicos no Calendário Oficial de Eventos do Município.
Os projetos aprovados seguem para sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).