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Prefeito é cobrado pela falta de medicamentos para diabéticos

por Antônio Ribeiro dos Santos última modificação 04/06/2020 10h40
Em audiência pública realizada hoje (18) na Câmara foi exaustivamente discutida a falta de medicamentos na Prefeitura para atender os mais de quatro mil portadores de diabetes em Goiânia. A presidente da Associação Metropolitana de Apoio ao Diabético, Luzia de Cássia Ribeiro, cobrou dos vereadores maior apoio “nessa nossa luta para que o Paço municipal libere os recursos necessários para a compra de insulina e insumos (tira, agulha e lanceta). O quadro é grave e deprimente, pois envolve adultos e crianças portadores da doença. A maioria sem condições financeiras para comprar tais medicamentos”. Luzia recebeu o apoio da maioria dos vereadores. Eles se comprometeram a cobrar do Paço imediatas providências para solucionar o problema. Ela contou que, antes das eleições do ano passado, o candidato Iris Rezende teria assinado um termo de compromisso com a Associação, de que “não faltaria medicamentos para os diabéticos cadastrados na Prefeitura. Decorridos quatro meses, a promessa não foi cumprida. O prefeito liberou recursos que não deu para atender nem a metade dos doentes. Infelizmente, não há planejamento para a aquisição desses remédios”. Ela cobrou do presidente da Câmara, Andrey Azeredo (PMDB), “uma atuação firme desta Casa junto ao prefeito”. Andrey respondeu que “cabe ao Executivo a responsabilidade pela solução do problema. Sou favorável à causa dos senhores, em defesa dos diabéticos. A Câmara vai apoiar a luta da Associação. A solução, porém, cabe ao Executivo”. Outros vereadores, inclusive da base do prefeito, exigiram e Iris Rezende “uma tomada de posição imediata para atender essas pessoas, como alertou o delegado Eduardo Prado (PV). “Crianças estão morrendo. Não existe remédio suficiente para atender a demanda. O prefeito tem de tomar uma providência imediata. Porque senão isso pode ser considerado como um ato de improbidade administrativa”. Jorge Kajuru (PRP) lembrou que falou sobre o assunto com o prefeito várias vezes. “Onze vezes falei com ele sobre o problema. Nenhuma solução. Vou ser nesta Casa a maior oposição a senhor Iris Rezende”. Logo no começo do mandato, em fevereiro, Kajuru propôs a prefeitura a criação do Instituto Diabético de Goiânia. “Até agora nenhuma resposta”, criticou. Outros vereadores, como Cabo Senna (PRP), Carlin Café (PPS), Fábio Zander (PEN), Paulo Magalhães (PSD), Anselmo Pereira (PSDB), Lucas Kitão (PSL), afirmaram que o Prefeito tem que dar prioridade “à vida das pessoas, comprando os medicamentos para os diabéticos”. “A vida é mais importante”, destacou Kitão.

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