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Na COP 28, vereadora Kátia participa de debate sobre papel das cidades em discussões climáticas

por Edição de notícias publicado 07/12/2023 18h17, última modificação 07/12/2023 18h17
Parlamentar representa Câmara de Goiânia na 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Dubai

Representante da Câmara de Goiânia na 28ª Conferência do Clima da ONU (COP 28), em Dubai, a vereadora Kátia (PT) participou de importante debate sobre Urbanização e Mudanças Climáticas. Na reunião, a parlamentar goiana acompanhou o ministro das Cidades, Jader Filho, que representou o Governo Federal.

O evento contou ainda com participação de Edmilson Rodrigues (Psol), prefeito de Belém – cidade-sede da COP 30, em 2025, e reuniu mais de mil participantes, incluindo mais de 40 autoridades ministeriais de diversos países, de áreas como Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Habitação. Cerca de 200 representantes de governos locais, de autoridades municipais, de organizações multilaterais, nacionais e subnacionais, de bancos de desenvolvimento, do setor privado e de organizações da sociedade civil também acompanharam a reunião.

O debate das questões climáticas apresenta complexidade que se amplia a cada edição da COP. Envolve proteção de florestas; cuidado com fontes hídricas; e olhar atento à biodiversidade e aos povos indígenas. Mas há um elemento-chave que, cada vez mais, ganha amplitude nas discussões: o papel das cidades e dos centros urbanos nesse contexto.

Autora de projetos ambientais em Goiânia, como a Expedição do Meia Ponte e a proposta que assegura direito de vida ao rio, a vereadora Kátia afirmou que “é um desafio para as cidades se prepararem para esse momento de adaptações climáticas e de mitigação da emissão de gases de efeito estufa”. Segundo ela, está cada vez mais clara a importância da preservação de áreas verdes nos centros urbanos, da recuperação de nascentes e de matas ciliares, além do reflorestamento de áreas degradadas.

Kátia, uma das principais vozes no Legislativo goianiense contra o projeto de lei que reduzia áreas de preservação nas margens de córregos e rios da capital, ressaltou também que é “nas cidades onde as pessoas vivem e onde as mudanças climáticas afetam diretamente a população, sobretudo a população mais pobre, que vive em áreas de risco e com menos condições e estruturas”. “Garantir, nas cidades, infraestrutura necessária de moradia, de saneamento básico com esgoto e água tratada, de transporte público eficiente e limpo e de qualidade do ar são elementos importantíssimos para melhorar condições climáticas dos centros urbanos”, afirmou.

A vereadora também reforça afirmação de Jader Filho. O ministro declarou que “se a gente quer falar de justiça climática, precisa falar de justiça urbana”. Para Kátia, “não haverá justiça climática sem justiça social, sem combate à fome e à justiça urbana. A cidade tem de ser para todas as pessoas”, concluiu.

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora