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Entidades participam de reunião da subcomissão socioambiental

por Da Redação publicado 04/06/2020 16h55, última modificação 04/06/2020 16h56

A quarta reunião da Subcomissão de Sustentabilidade Socioambiental do novo Plano Diretor ouviu na tarde de hoje, 4, representantes de entidades da sociedade civil como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, a Saneago e a Agência Municipal de Meio Ambiente. Além dos vereadores Gustavo Cruvinel (MDB) e Paulo Magalhães (DEM) estavam presentes os técnicos do ITCO, que presta consultoria para as subcomissões.

As principais preocupações apresentadas aos membros da subcomissão foram questões sobre o lençol freático, cotas de inundação, poluição gerada pela ETE e necessidade de áreas verdes e solos permeáveis.

As gestoras da Saneago Lucia Pinheiro e Liana Gonçalves apresentaram o trabalho que a empresa de saneamento vem fazendo para o tratamento de esgoto na Estação de Tratamento de Esgoto, que atualmente retira 130 toneladas de lodo, antes de devolver a parte líquida para o rio Meio Ponte.

Elas explicaram que a parte sólida é desidratada e torna-se adubo. Também contaram aos vereadores sobre a obra de construção de tratamento secundário, que vai garantir a limpeza de 90% dos dejetos, promovendo a devolução ao rio, da água praticamente limpa.

Em nome da empresa, Lúcia Pinheiro ratificou a necessidade de não ocupação a montante do reservatório da barragem do João Leite e que se restabeleça a área de preservação ambiental original.

Do Conselho de Arquitetura e Urbanismo-GO, a arquiteta Adriana Miklaschek demonstrou preocupação com os terrenos impermeáveis que estão promovendo microclimas dentro da cidade com diferenças de temperaturas de até três graus. Ela defendeu a manutenção das áreas verdes e permeáveis e citou o caso do setor Sul, que foi planejado para absorver a água da chuva do centro da cidade e bairros próximos, e que portanto, não pode ser modificado, nem adensado, pois isso poderá aumentar a impermeabilização.

O gerente da Amma, Gabriel Teixeira, falou que o novo Plano Diretor prevê a manutenção de áreas de preservação permanente, proibição de rebaixamento do lençol freático, e a delimitação de cotas de inundação de 100 metros para preservar os mananciais do Município.

Selomar Breda, do ITCO, informou aos presentes que existe a necessidade de atualizar alguns instrumentos que auxiliam o cuidado com o meio ambiente no Município, tais como: Atualização da Carta de Risco, que é de 2005 e do Estudo de Zoneamento Ecológico Econômico aprovado em 2007.(Assessoria do vereador Lucas Kitão, pres.Comissão Mista).