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Plenário derruba veto à introdução de musicoterapia como tratamento terapêutico

por Michelle Lemes publicado 12/09/2023 11h50, última modificação 13/09/2023 16h59
Modalidade poderá complementar tratamento de pessoas com deficiência, transtornos mentais, doenças crônicas, síndromes ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de gestantes

O Plenário da Câmara de Goiânia derrubou, nesta terça-feira (12), veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ao projeto de lei (PL 227/2021) para introdução de musicoterapia como tratamento terapêutico complementar de pessoas com deficiência, transtornos mentais, doenças crônicas, síndromes ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de gestantes.

Conforme a proposta, de autoria da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos), caberá à Secretaria Municipal de Educação destinar funcionários de seu quadro, com certificação necessária, para desempenho da atividade. "O tratamento por meio da musicoterapia terá que passar por avaliações qualitativas periódicas, como forma de aferir evolução dos pacientes, com objetivos terapêuticos individualizados", esclareceu a vereadora.

Sabrina disse ainda que a música amplia potencial de interação do ser humano. "Com isso, a musicoterapia torna-se importante procedimento terapêutico. Atualmente uma em cada cem pessoas possuem TEA. No mundo, são mais de 70 milhões diagnosticadas com autismo, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU). A música, portanto, conforme estudos científicos, exerce poder terapêutico indescritível na vida dessas pessoas", completou.