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AUDIÊNCIA PÚBLICA VAI DISCUTIR CRISE QUE ATINGE ASSISTÊNCIA MÉDICA AOS SERVIDORES MUNICIPAIS

por lucas-ff — publicado 29/03/2016 12h20, última modificação 23/05/2016 17h54
A iniciativa é do Chefe do Poder Legislativo, Anselmo Pereira e, visa solução para a falta de atendimento aos usuários.

O presidente da Câmara, Anselmo Pereira (PSDB) quer realizar na próxima quinta feira (31/03) a partir das 15 horas, uma Audiência Pública para discutir com as partes interessadas, a crise do IMAS- - Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social do município de Goiânia.

Os problemas vêm se arrastando já há algum tempo e culminou na suspensão do atendimento médico aos servidores públicos do município, beneficiários do Instituto, devido ao não pagamento por parte da Prefeitura de Goiânia aos médicos e clínicas conveniadas. 

Para o debate, Anselmo quer a participação da SEFIN- Secretaria Municipal de Finanças; PGM- Procuradoria Geral do Município; Ministério Público, Representantes dos prestadores de serviços conveniados; sindicatos e associações de todos os funcionário da Prefeitura de Goiânia e demais partes envolvidas na questão. 

ATENÇÃO

Os vereadores têm estado atentos ao problema que está afetando todos os usuários do IMAS e que tem gerado grandes prejuízos aos servidores beneficiários do Instituto. Hoje foi aprovado requerimento da vereadora Tatiana Lemos (PC do B) solicitando informações da Administração Municipal quanto ao repasse das contribuições dos servidores que são descontadas na folha de pagamento e não estão sendo repassadas ao IMAS. 

Na semana passada os vereadores Djalma Araújo (Rede), Elias Vaz (PSB) e Geovani Antonio (PSDB) apresentaram um projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município, que obriga o Executivo a repassar diretamente ao IMAS e IPSM- Instituto de Previdência Social do Município, os valores descontados na folha de pagamento dos servidores públicos da Prefeitura de Goiânia. 

Segundo Djalma, "são 80 mil usuários entre segurados e dependentes que estão sem atendimento médico, devido à suspensão dos serviços por falta de pagamento causando sérios prejuízos àqueles que pagam religiosamente em dia o Plano de Saúde. Lamentavelmente, afirma o vereador, eles não têm a contrapartida, porque a Prefeitura não está honrando seus compromissos com a saúde dos seus servidores." 

O projeto foi encaminhado à Comissão Mista da Casa, a quem cabe a análise de iniciativas que modificam a LOM- Lei Orgânica do Município e posteriormente será encaminhada ao Plenário para apreciação dos vereadores e terá que passar por duas votações antes de se tornar lei. 
(Silvana Brito)

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