Vereadora Kátia participa do lançamento do Comitê Pró-Instituto Nacional do Cerrado em Brasília e destaca parceria da Câmara de Goiânia
A vereadora Kátia (PT), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Goiânia, participou nesta quarta-feira (20), em Brasília, do lançamento do Comitê Pró-Instituto Nacional do Cerrado. O evento, realizado no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Universidade de Brasília (UnB), reuniu representantes do governo federal, pesquisadores, reitoras e dirigentes de Instituições de Ensino Superior de Goiás, como UFG, UFCat, PUC Goiás e IFG, além de diversas universidades e institutos federais de todo o país.
O Comitê é uma articulação nacional que une universidades, institutos de pesquisa e sociedade civil para viabilizar a criação do Instituto Nacional do Cerrado, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O futuro instituto terá como missão ser um centro de excelência para pesquisa, inovação, monitoramento ambiental e promoção da bioeconomia, buscando soluções sustentáveis e integradas para enfrentar os desafios que ameaçam o segundo maior bioma do Brasil.
Durante o evento, a vereadora Kátia ressaltou o papel estratégico do Cerrado para o Brasil e defendeu o engajamento do poder público municipal na preservação do bioma. Ela anunciou que a Câmara Municipal de Goiânia será signatária do documento de criação do Instituto, por meio de seu presidente, Romário Policarpo (PRD).
“Vou ajudar nessa articulação e vamos colocar a Câmara à disposição para ajudarmos a construir as políticas possíveis, no âmbito municipal, para preservarmos e cuidarmos cada vez mais do Cerrado, que também é o berço das águas do Brasil”, afirmou Kátia.
O Cerrado, que ocupa cerca de 24% do território brasileiro e abrange 12 unidades da federação, é responsável por abrigar parte das nascentes das principais bacias hidrográficas do país. Apesar de sua importância para a segurança hídrica, alimentar e climática, o bioma enfrenta forte pressão do desmatamento, queimadas e expansão desordenada do agronegócio.
Para Kátia, que tem se destacado na defesa ambiental, o lançamento do Comitê e a futura criação do Instituto são passos decisivos para o Brasil avançar na preservação do Cerrado. “Essa é uma construção coletiva. Precisamos integrar universidades, governos e sociedade para criar políticas públicas que garantam a proteção do Cerrado e a vida das comunidades que dele dependem”, destacou a vereadora.
Com o apoio da Câmara de Goiânia e a participação de instituições goianas de ensino e pesquisa, o Comitê pretende fortalecer a rede de cooperação científica e política, ampliar a bioeconomia e dar visibilidade à importância do Cerrado, que será um dos temas centrais na COP 30, em 2025, em Belém.