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Kátia denuncia Comurg por crime ambiental após desmatamento na Marginal Botafogo

por Edição de notícias publicado 06/06/2025 14h05, última modificação 06/06/2025 14h05
Ação da companhia retirou quase todas as árvores em trecho urbano, inclusive mangueiras, contrariando laudo técnico da Agência Municipal do Meio Ambiente. Parlamentar exige investigação e responsabilização
Kátia denuncia Comurg por crime ambiental após desmatamento na Marginal Botafogo

Foto: Assessoria da Vereadora

A vereadora Kátia (PT), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Goiânia, protocolou denúncia junto à Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema) e representação ao Ministério Público de Goiás contra a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), por possíveis crime ambiental e ato de improbidade administrativa, em virtude da remoção em massa de árvores ao longo da Marginal Botafogo.

Conforme reportagens publicadas na imprensa, a operação da Comurg resultou em verdadeiro desmatamento urbano, com retirada quase total das árvores entre a Avenida Universitária e o Complexo Viário da Jamel Cecílio. O corte incluiu mangueiras de grande porte e outras espécies nativas, extrapolando limites estabelecidos pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), que autorizava apenas retirada de árvores exóticas, como leucenas, e que estivessem em fim de ciclo de vida.

“O que ocorreu foi um atentado ao meio ambiente urbano. A cidade perdeu sombra, perdeu vida, e tudo isso em desacordo com a legislação ambiental e com os próprios laudos técnicos da Amma. É preciso apurar com rigor e responsabilizar os envolvidos”, afirmou a vereadora.

Na denúncia apresentada à Dema, Kátia requer instauração de inquérito policial; realização de perícia ambiental na área afetada; e oitiva dos responsáveis pela execução e pela fiscalização da ação. Já na representação enviada à 15ª Promotoria de Justiça do MP-GO, a parlamentar solicita abertura de investigação por possível ato de improbidade administrativa, com base no desrespeito aos princípios da legalidade e da moralidade. A vereadora também pede propositura de ação civil pública e de medidas de reparação dos danos ambientais causados.

Segundo Kátia, até o momento, a Comurg não apresentou levantamento oficial sobre o número e sobre o tipo de árvores removidas, o que aumenta a gravidade da situação e reforça a necessidade de transparência e de fiscalização.

Ao confirmar à imprensa a extrapolação da autorização concedida, a Amma reconheceu que a Comurg retirou espécies não previstas no laudo técnico. A justificativa inicial era de prevenir acidentes, mas a extensão da intervenção foi além do previsto, caracterizando, de acordo com Kátia, uma força-tarefa descontrolada que transformou a Marginal Botafogo em corredor de concreto sem vida.

A atuação da vereadora tem sido firme na defesa do meio ambiente. Além de presidir a Comissão de Meio Ambiente, Kátia foi responsável por iniciativas como a Expedição do Rio Meia Ponte e o projeto do Fórum Goianiense de Mudanças Climáticas. Agora, diante do caso da Marginal Botafogo, ela cobra que responsáveis não fiquem impunes e que Goiânia tenha plano claro de compensação e de replantio da vegetação suprimida.

“A cidade precisa ser protegida. O meio ambiente urbano é parte essencial da qualidade de vida. É inadmissível que ações desse tipo ocorram sem consequência”, finalizou.

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