Você está aqui: Página Inicial / Sala de Imprensa / Notícias dos Gabinetes / Notícias dos Gabinetes: notícias / Aava Santiago notifica DenaSUS sobre suspensão de serviços em maternidades públicas de Goiânia

Aava Santiago notifica DenaSUS sobre suspensão de serviços em maternidades públicas de Goiânia

por Edição de notícias publicado 07/07/2025 16h20, última modificação 07/07/2025 16h33
Em ofício, vereadora relatou paralisações em serviços essenciais nas unidades. Notificação ocorre após visita técnica do órgão às unidades de saúde em maio, a pedido da parlamentar

A vereadora Aava Santiago (PSDB) notificou, no último sábado (5), o Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DenaSUS) sobre a suspensão parcial dos atendimentos nas três principais maternidades públicas de Goiânia: Dona Íris, Nascer Cidadão e Célia Câmara. A comunicação oficial foi encaminhada ao diretor do órgão, Rafael Bruxellas, e se dá diante do agravamento da crise nos serviços materno-infantis prestados na rede municipal.

O ofício relata que, segundo informações fornecidas pelas próprias unidades, a paralisação ocorre devido à interrupção no fornecimento de insumos e de serviços essenciais, resultado da inadimplência da gestão municipal no pagamento de contratos com fornecedores e com prestadores de serviço. Na Maternidade Célia Câmara, por exemplo, todos os partos – normais e cesáreos – estão suspensos desde quarta-feira, 2 de julho, após retirada dos anestesiologistas da unidade.

Além disso, a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), responsável pela administração das três unidades, anunciou que, a partir desta segunda-feira (7), também estará suspensa parte dos atendimentos nas maternidades Dona Íris e Nascer Cidadão. A decisão atinge diretamente a população que depende desses serviços e acende alerta para o risco de desassistência materno-neonatal em Goiânia.

De acordo com a vereadora Aava Santiago, a situação exige resposta urgente das autoridades nacionais de controle e de fiscalização da saúde pública.

“A população de Goiânia está sendo penalizada por uma gestão ineficiente e irresponsável. Mulheres grávidas e recém-nascidos não podem ficar sem atendimento por falta de anestesistas, de insumos ou de estrutura. Por isso, notifiquei o DenaSUS, que já esteve na cidade em maio, para que acompanhe de perto esse novo episódio de descaso e tome as providências cabíveis”, afirmou a parlamentar.

Auditores do DenaSUS estiveram em Goiânia, no dia 26 de maio, em visita técnica às mesmas unidades, após solicitação formal encaminhada por Aava Santiago ao Ministério da Saúde. Na ocasião, o diretor Rafael Bruxellas liderou a equipe que vistoriou as três maternidades e que ouviu gestores e profissionais de saúde. A auditoria foi instaurada com o objetivo de apurar denúncias de precarização, de superlotação, de fechamento de leitos e de possível desvio de recursos públicos.

No ofício enviado no último sábado, a vereadora detalha impactos da atual suspensão dos serviços:

- atendimento de porta nas três maternidades está restrito a casos de urgência e de emergência (fichas vermelha, laranja e amarela), e apenas para avaliações obstétricas;

- novos pacientes só serão admitidos mediante encaminhamento da Central de Regulação Municipal;

- estão suspensos os atendimentos ambulatoriais, incluindo consultas, exames e cirurgias eletivas;

- na Maternidade Célia Câmara, partos normais e cesáreas estão totalmente paralisados devido à ausência de anestesiologistas.

Segundo matéria publicada pelo Jornal O Popular, a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado de Goiás (Coopanest-GO) informou que a paralisação decorre da inexistência de contrato vigente com a Fundahc, além do acúmulo de dívidas relativas aos períodos de julho a outubro de 2024 e de fevereiro a abril de 2025. Mesmo com os atrasos, os profissionais mantiveram atendimentos até que a situação se tornasse, segundo a própria cooperativa, “insustentável”.

Ainda segundo Aava, a gravidade do cenário demonstra que a auditoria realizada em maio não foi suficiente para provocar mudanças estruturais na gestão das maternidades e que o retorno do DenaSUS é fundamental para garantir continuidade do atendimento à população.

“O que está em jogo é o direito básico à saúde e à vida. A rede materno-infantil não pode ser desmontada por negligência administrativa. Goiânia precisa de respostas e de responsabilização. Continuarei cobrando providências em todas as esferas possíveis”, declarou a vereadora.

A parlamentar também colocou seu gabinete à disposição do órgão federal para fornecer mais informações e para acompanhar os desdobramentos do caso.

TV Câmara ao vivo: transmissão das sessões no YouTube

Mídias Sociais
Destaques

Banner Canal Cidadania.JPG

  

Goiânia 91 anos

 

Carta de Serviços

  

banner escola do legislativo.jpg

 

banner ouvidoria.jpg

Acesso a Informação

Acesso a informação

Plano Diretor

planoDiretor.jpg

Concurso Público
Portaria de Regulamentação do Estágio

Regras do Estágio

TV Câmara

TVCâmara

Ouvidoria da Mulher

Ouvidoria da Mulher

TV Câmara

TVCâmara

Notícias da Presidência

NoticiasDaPresidencia