Audiência pública discute administração da saúde básica por organizações sociais
Gestão por OSs, segundo documento da Prefeitura, poderá ser efetivada até mesmo nos Cais, nas UPAs e no Samu
Na última quarta-feira (11), audiência pública realizada na Câmara de Goiânia, proposta pelos vereadores Fabrício Rosa e Edward Madureira (ambos do PT), colocou em pauta o chamamento público, lançado pela Prefeitura, no início de junho, que abre a possibilidade de transferência da gestão de unidades básicas de saúde para organizações sociais (OSs).
De acordo com o documento, a medida pode alcançar desde Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) até o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A proposta gerou preocupação entre parlamentares, servidores da saúde e representantes da sociedade civil.
As organizações sociais são entidades privadas sem fins lucrativos que, por meio de contratos de gestão com o poder público, podem administrar serviços em áreas como saúde, educação e cultura. Apesar de operarem com recursos públicos, as OSs têm maior flexibilidade na contratação de pessoal e na aquisição de insumos, o que, segundo defensores da medida, tornaria o serviço mais ágil e eficiente.
Descrição da foto: Vereador Fabrício Rosa (PT)