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CEI da Educação traz denuncia de condições precárias em escola no Criméia Leste

por barbara-fc — publicado 10/06/2019 10h45, última modificação 10/06/2019 14h15


A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a Educação em Goiânia ouviu, nesta segunda-feira, 10, a diretora da Escola Municipal Donata Monteiro da Motta, Estelinda de Oliveira Martins Fernandes Miranda, e a presidente do Conselho Escolar, Camila Almeida. As duas foram convocadas a partir de requerimento da relatora da CEI, vereadora Dra. Cristina (PSDB). A escola funciona em prédio alugado, sem alvará de funcionamento, devido a problemas de infraestrutura, enquanto aguarda reforma de prédio próprio, no setor Criméia Leste, desde 2014. Neste período, foram gastos R$ 1,68 milhão com aluguel.  

De acordo com a diretora, o prédio atual não possui condições de abrigar uma escola. Segundo ela, existem alunos cadeirantes, que precisam ser carregados diariamente pelas escadas. Além disso, a escola atende o triplo do número recomendado de crianças. Estelinda afirmou também que precisou usar parte da verba de R$ 15 mil recebida pelo programa Escola Viva para fazer reparos no prédio. “Não há condições para uma escola naquele local. Levamos um abaixo assinado ao secretário de Educação em abril de 2018 e ele garantiu que a reforma do prédio próprio estaria em licitação. Até hoje a reforma não começou. Está prevista ainda para o mês de setembro”, destacou. 

A presidente do Conselho Escolar contou que recebeu multa da Vigilância Sanitária, por causa da falta de alvará, direcionada ao CPF dela. Camila precisou entrar na Justiça, já que a multa deveria ter sido enviada à secretaria, e não contou com apoio da Advocacia Setorial; está pagando a própria defesa. “Meu CPF está comprometido e tenho gastos com advogado. Sem falar que sou voluntária no Conselho, não recebo nada pelo trabalho”, declarou. As vereadoras Dra. Cristina e Sabrina Garcêz (presidente da CEI) solicitaram cópias do contrato de aluguel da escola e do ofício enviado à secretaria da Educação, informando que o prédio não tem alvará de funcionamento, da Vigilância Sanitária e nem do Corpo de Bombeiros. Por causa da falta dos alvarás, parte da verba destinada à escola está bloqueada. 

Texto assessoria de imprensa Dra. Cristina.