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Comissão de Saúde e Ministério Público somam forças para garantir cirurgia a paciente diabético

por Da Redação publicado 01/07/2022 17h40, última modificação 04/07/2022 17h17
Homem, de 65 anos, é hemofílico, passa por sessões de hemodiálise, usa marcapasso e corre risco de perder uma das pernas
Comissão de Saúde e Ministério Público somam forças para garantir cirurgia a paciente diabético

Foto: Gustavo Mendes

A Comissão de Saúde da Câmara de Goiânia, presidida pelo vereador Mauro Rubem (PT), aliou-se ao Ministério Público Estadual (MP-GO), para garantir que um paciente diabético consiga cirurgia para desentupir artérias e, dessa forma, evite amputação da perna. Adilson José dos Santos, de 65 anos, também é hemofílico e passa por sessões de hemodiálise três vezes por semana. Além disso, usa marcapasso e está com um dos dedos do pé necrosado. Segundo médicos, não adianta amputar apenas o dedo, pois não haveria cicatrização necessária, devido ao entupimento das artérias. Sem a cirurgia, o homem corre risco de perder toda a perna e até de morrer, em caso de infecção generalizada.

A mulher de Adilson, Vanda Pereira de Lima Santos, conta que busca solução para o companheiro há dois meses, sem sucesso. O MP determinou que o Município realizasse a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas o prazo não foi cumprido. Com isso, conforme apurado pela Comissão de Saúde da Câmara, a opção foi solicitar orçamento de valores que seriam gastos e bloquear contas da Prefeitura, de forma a custear o procedimento. O problema, a partir daí, de acordo com Vanda, passou a ser a má vontade de hospitais particulares em fornecer o documento.

A mulher relata ter levado Adilson, inicialmente, para consulta no Hospital Anis Rassi, onde pagou pelo atendimento e pediu que o médico lhe fornecesse documentos necessários para cirurgia. Quando foi buscar a documentação, recebeu a informação, por uma funcionária, de que a unidade de saúde não teria equipamentos adequados para realizar o procedimento e que, por isso, não forneceria orçamento. Entretanto, a mesma funcionária teria dito, depois, que o hospital não faz orçamentos do tipo, em razão de problemas anteriores junto ao MP.

Vanda Santos, então, pagou por outra consulta, dessa vez no Instituto de Angiologia de Goiânia (IAG), mas ainda não recebeu o relatório necessário para encaminhamento cirúrgico do marido. “Enquanto isso, ele está morrendo em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento)”, lamenta, ao reiterar a urgência da situação. Procurado pelo casal, o vereador Mauro Rubem assegurou que a Comissão de Saúde buscará meios legais para garantir que a cirurgia de Adilson dos Santos seja realizada o quanto antes, “para que ele permaneça vivo e caminhando”.

*Com informações da assessoria de comunicação do vereador