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Audiência debate direitos dos alunos com deficiências

por Quezia de Alcântara publicado 20/09/2019 11h40, última modificação 20/09/2019 11h40
Audiência debate direitos dos alunos com deficiências

Foto de Alberto Maia

O vereador Rogério Cruz (PRB) realizou nesta sexta-feira (20), no auditório Jaime Câmara, audiência pública para debater sobre “Os Desafios na Inclusão dos Alunos com Deficiência no Sistema Escolar”. Além de autoridades ligadas à area educacional prestigiaram a reunião, alunos da Puc-Go e UniAnhanguera.

Ele, que preside a Comissão da Pessoa com Deficiência na Câmara Municipal de Goiânia, abriu o evento, destacando que o poder Legislativo atua na defesa dos direitos dessas pessoas contribuindo para a promoção de políticas públicas municiais para sua inclusão social e cidadania.

“A legislação evoluiu para criação de direitos da pessoa com deficiência, mas ainda há muito o que fazer e entre os tópicos que temos de enfrentar estão as dificuldades enfrentadas, o preconceito e a necessidade de convívio social, além de educar para aceitar o diferente eliminando estigmas e rótulos”, afirmou.

Rogério Cruz sustentou que é necessária a conscientização da sociedade para romper as barreias que as pessoas com deficiências sofrem no ambiente escolar tanto público como privado”.

A vereadora Léia Kléia (PSC), que preside a Comissão de Educação da Casa, foi uma das convidadas e corroborou as afirmações do colega de Parlamento: “as escolas têm dificuldades para receber os alunos deficientes visuais, auditivos e autistas, pois falta material de apoio e capacitação do pessoal, inclusive professores”. Ela defendeu uma escolaridade qualificada para atender essas pessoas, além de contratação de educadores efetivos, pois está havendo na rede pública rotatividade de pessoal, além do que cada deficiência requer um, tipo de abordagem educacional”.

Mércia Chavier, que representou a Secretaria de Educação do Estado de Goiás, reconheceu que são feitas pelo poder público experiências isoladas de inclusão mas que ainda não há um sistema educacional, como um todo, voltado para a inclusão.

Já a representante da Secretaria Municipal de Educação, Ana Carolina Soares, afirmou que “a segregação e o preconceito ainda estão presentes na sociedade e que a escola é parte dessa sociedade e carrega os mesmos problemas”. Ela adicionou que “os professores são formadores de cidadãos e para isso precisam incluir os valores como aceitação do diferente”. Admitiu que o poder público não tem como contemplar cada uma das deficiências se não capacitar os educadores para que atendam à diversidade de alunos deficientes que encontram a cada ano letivo.

Também participaram da audiência, o presidente da APAE-Goiás, Albanir Santana; a pedagoga do Núcleo de Acessibilidade da UFG, Viviane Guimarães; o Superintendente da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Antônio Ferreira; a diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia de Goiás, Carla Emanuele; a secretária da Comissão dos Direitos das Pessoas Deficientes da OAB, Natália Almeida e as professoras pedagogas e especialistas Renata Cardoso e Renata Barreto.