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Anselmo afirma que Prefeitura pagará integralmente data-base dos servidores

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 20/09/2022 11h45, última modificação 20/09/2022 14h21
Servidores municipais da Educação ocuparam Plenário nesta terça-feira (20) para cobrar reposição dos salários

Após críticas dos vereadores Mauro Rubem (PT) e Aava Santiago (PSDB) ao Paço Municipal, pela demora no pagamento da data-base de servidores, o líder do prefeito na Câmara, Anselmo Pereira (MDB), falou sobre a questão nesta terça-feira (20). Segundo ele, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) deverá encaminhar ao Legislativo, até o fim deste mês, projeto de pagamento integral da data-base dos servidores. "No final do mês, virá [o projeto de] correção de 12,13% para todos os servidores. Serão gastos mais de R$ 240 milhões com tais despesas até o final deste ano", afirmou. Anselmo garantiu ainda que, além do pagamento retroativo, o prefeito vai encaminhar à Câmara projeto sobre plano de carreira dos servidores administrativos. "Portanto, o prefeito vai honrar seus compromissos com o servidor municipal", completou.

Críticas

Centenas de servidores municipais da Educação ocuparam galerias da Câmara e aproveitaram para pedir "data-base já" e "greve geral". "Exigimos respeito aos nossos direitos. Data-base já e plano de carreira para o servidor administrativo", disse a presidente interina do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Ludmila Morais. Ainda segundo ela, o pagamento da data-base está atrasado há mais de seis meses. "É um desrespeito do prefeito com os trabalhadores. Essa correção deveria ter sido feita no inicio deste ano."

"Trata-se de uma administração desastrosa para Goiânia. IPTU abusivo, Plano Diretor destruidor e desrespeito ao servidor. Essa data-base tinha que ser paga no começo deste ano e no final, em dezembro. Os servidores estão perdendo com esse atraso absurdo", afirmou Mauro Rubem.

Em pronunciamento na Tribuna, Aava Santiago criticou a atuação do prefeito. "Não espero nada dessa administração. Ele usa recursos para outras despesas e alega não ter dinheiro para pagar salário do funcionário público. Isso se chama calote."