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Andrey Azeredo fala sobre concurso público, eleição e transição para a nova Mesa Diretora da Câmara

por marcos — publicado 05/12/2018 16h38, última modificação 05/12/2018 16h38

Durante a Sessão Plenária desta manhã de quarta-feira, 5, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Andrey Azeredo (MDB), concedeu entrevista para diversos veículos de comunicação. Ele respondeu sobre a liminar do Ministério Público (MP - GO) que suspendeu o concurso público da Casa, a eleição da nova Mesa Diretora e a comissão de transição que será formada no Legislativo entre a atual gestão e a que foi eleita ontem e tomará posse no próximo 1º de janeiro.

A respeito da liminar pedida pelo MP e atendida parcialmente pelo juiz Fabiano Aragão Fernandes, que determinou a suspensão do concurso da Câmara Municipal e que interrompe qualquer ato convocatório até o julgamento final da ação, o presidente afirmou que “tínhamos ciência do processo, da ação judicial proposta pelo MP. Respeitamos esse posicionamento, mas discordamos veementemente e vamos tomar todas as medidas legais cabíveis para que essa decisão, que é precária, já que é uma liminar, seja revista o mais rápido possível. Fizemos um concurso e contratamos uma instituição séria, transparente e com muita credibilidade, que é a Universidade Federal de Goiás (UFG). Confiamos na qualidade do trabalho feito pela UFG. Com relação ao percentual de vagas previstas para deficientes, entendemos, pelo que consta do edital e pelo que foi trazido pela assessoria técnica, que atendemos à legislação vigente. Nos colocamos à disposição, tanto do MP quanto do Judiciário, para buscar o melhor caminho e resolver essa questão o mais breve possível.”

Garantias dos direitos

Ele ainda acrescentou que não pode compreender e nem acreditar que haja a anulação do concurso, uma vez que “mais de 47 mil pessoas foram inscritas, foi realizado em duas fases com total transparência e seriedade e muita credibilidade. É claro que a decisão do Poder Judiciário é soberana, mas nós movimentaremos todos os meios jurídicos cabíveis para que isso seja resolvido. Infelizmente, no momento, não podemos fazer o chamamento dos aprovados, mas tomaremos todas as medidas para que seja revista a decisão e possamos chamá-los porque os aprovados são importantes para essa Casa. Queremos garantir a eles e a todos que participaram do certame o seu direito de disputar em condições de igualdade, com qualidade e segurança, assegurando a avaliação de conteúdo necessária para que os melhores fossem aprovados.”

Transição transparente

Sobre a comissão de transição entre a atual e a recém-eleita nova Mesa Diretora da Câmara, Andrey relatou que falou, nesta manhã, com o presidente eleito, vereador Romário Policarpo: “Notifiquei o diretor Legislativo para que ele oficie à Mesa eleita que apresente os nomes que eles querem que façam parte dessa comissão de transição. Nós indicaremos, a princípio, como membros, eu, o presidente, e os dois secretários, o 1º e o 2, vereadores Zander Fábio e Juarez Lopes.”

O presidente também informou à Policarpo que, caso este queira, poderão ser colocados à disposição da comissão servidores e técnicos da Casa para auxiliar nos trabalhos. “Estamos à disposição para que ele tenha acesso a todas as informações possíveis e já possamos, nos próximos dias, nos reunir formalmente para tratar, especificamente, das questões relativas aos dados da Casa.”

Câmara com autonomia

Questionado sobre sua opinião acerca da eleição da nova nova Diretora, Andrey avaliou que o processo “demonstra maturidade da Casa. Porém, aquilo que foi dito, de forma anterior à eleição, de que a Casa não tem autonomia, não condiz com a realidade e a eleição sintetiza isso: tanto o grupo vencedor quanto o outro tinham vereadores que compõem a oposição. Se não há autonomia na Câmara, como isso ocorreu? A verdade é que as próprias ações da Casa dedicadas aos parlamentares demonstram nossa autonomia, independência e o respeito às garantias e prerrogativas de todos os vereadores, o que foi assegurado desde o primeiro dia da gestão da atual Mesa.”

Os repórteres ainda perguntaram ao presidente porque ele não se candidatou à reeleição. “Em momento nenhum coloquei meu nome. Fui apresentado por colegas, o que me deixa bastante honrado e cada vez com a responsabilidade maior de poder atender aos anseios de todos que confiam em mim, mas optei por não fazê-lo. Uma candidatura não é fruto apenas de vontade própria, ela faz parte de uma construção, de um colegiado. No momento de se apresentar a chapa, houve um pedido do vereador Paulinho Graus, um parlamentar qualificado com vários mandatos nesta Casa, de que ele gostaria que o nome dele fosse colocado em apreciação dos colegas.”

Compromisso com Goiânia

Ainda sobre o pedido de Paulinho, o presidente enfatizou: “Cedi ao pedido dele de forma muito tranquila, não tenho apego a cargos. O que quero e continuarei fazendo, é dar o melhor de mim para poder fazer um bom trabalho para Goiânia e todos que aqui vivem.”

 

Texto produzido pela assessora Polliana Martins

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