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Plenário aprova em primeira votação empréstimo de R$ 780 milhões da Prefeitura

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 13/06/2019 12h30, última modificação 13/06/2019 16h14

Por 32 votos favoráveis e um contrário (vereador Lucas Kitão, PSL), o plenário da Câmara aprovou hoje (13), em primeira votação, o pedido do prefeito Iris Rezende, MDB, para contrair um empréstimo de R$ 780 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF). Para que a matéria seja apreciada em segunda votação, na sessão ordinária da próxima terça-feira (18), o presidente da Comissão de Finanças, Clécio Alves, MDB, convocou os membros da referida Comissão para uma reunião amanhã, às 9 horas. 

Clécio, inclusive, anunciou o vereador Zander Fábio, Patriota, como relator da matéria. Aprovada nas Finanças, o pedido de empréstimo constará da pauta de votação da Câmara na próxima semana para uma apreciação do plenário e posteriormente encaminhada ao Paço para sanção ou veto do Prefeito.

A base do prefeito decidiu rejeitar um pedido de diligência ao empréstimo feito pelo vereador Lucas Kitão. Ele queria um parecer técnico do Banco Central sobre a viabilidade técnicos do empréstimo, como taxas de juros, prazos, cobrança de IOF. Se fosse aprovado o pedido de diligência, a votação do projeto seria adiada, o que foi totalmente descartada pela base do Prefeito.

CRÍTICAS

Cerca de 20 vereadores discutiram o projeto, com a maioria defendendo sua aprovação, como destacou o líder do prefeito na Casa, Oséias Varão, PPS:"É um projeto que irá melhorar a qualidade de vida da população. Um pedido que mostra a credibilidade da atual administração municipal.A prefeitura tem fundo para contrair esse empréstimo".

Mas os vereadores oposicionistas, como Sabrina Garcêz, Cristina Lopes, PSDB, e Lucas Kitão, foram duros nas críticas. Sabrina disse que votaria com o projeto, mas destacou que "esta Casa tem a obrigação de acompanhar a aplicação dos recursos. Ademais, o projeto levanta várias dúvidas, quando deixo de fora algumas obras, como Leste/Oeste, BRT, Noroeste. O prefeito precisa dar atenção à questões sérias como educação, saúde, mobilidade e servidores municipais".

"Trata-se da maior dívida contraída pela prefeitura de Goiânia", lembrou Cristina Lopes. "Vamos usar lupa para acompanhar a aplicação dos recursos, sem contar que se trata de um endividamento pelos próximos dez anos", frisou.  Kitão completou:"Um empréstimo que, após 24 meses, vai subir para mais de R$ 1 bilhão. Enquanto isso, a educação, saúde, mobilidade urbana estão abandonados. O prefeito gasta R$ 10 milhões com publicidade. Aliás, prefeito e os dez corredores exclusivos que foram prometidos na campanha?. Três viadutos não vão resolver o problema de trânsito da capital".

Em defesa do projeto, mas prometeram fiscalizar a aplicação, falaram os vereadores Anselmo Pereira, PSDB, Zander Fábio, Patriota, Clécio Alves, MDB, Paulo Magalhães, PSD, Carlin Café, PPS, Oséias Varão, PSB, Alfredo Bambu, Patriota, Anderson Sales-Bokão, DC, Emilson Pereira, Podemos, Izidio Alves, PR, Juarez Lopes, PRTB, Sargento Novandir, Podemos, dentre outros.